Porção Pêssach (Páscoa) | 19/04/2025 - 25/04/2025
Leitura semanal:
Dia 01: Êx: 12:21-30 - Dia 02: Êx: 12:31-51
Dia 03: Js. 3:5-7 - Dia 04: Js. 5:2-15
Dia 05: Js. 6:1-27 - Dia 06: Jo 1:29-31
Dia 07: Jo 10:14-18
Naquela noite, passarei pela terra do Egito e atingirei todos os primogênitos, tanto de seres humanos quanto de animais; executarei o juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR. O sangue servirá como sinal nas casas onde estiverdes; ao vê-lo, passarei por cima de vós e não ocorrerá praga destruidora entre vós, quando eu ferir a terra do Egito. Esse dia será um memorial para vós, e deveis celebrá-lo como uma solenidade em honra ao SENHOR; em todas as gerações, será observado como um estatuto perpétuo. (Êxodo 12:12-14)
Sem dúvida, o Pêssach é uma celebração que conferiu ao povo de Israel uma identidade, um legado e uma responsabilidade diante das nações. A história do resgate da escravidão para a liberdade, da morte para a vida, é um tema central em toda a narrativa bíblica. O povo do Eterno (judeus e não-judeus) celebra o Pêssach não apenas para relembrar o passado, mas também para renovar nossa esperança na redenção futura anunciada por Yeshua e pelos profetas.
Cerca de mil e quatrocentos anos após o êxodo do Egito, Yeshua se dirigiu a Jerusalém com Seus discípulos para celebrar o Pêssach. Embora Ele e Seus discípulos já tivessem participado de muitas celebrações do Pêssach em Jerusalém, aquele momento seria especial. Quando se aproximaram da cidade, Yeshua declarou: “O meu tempo chegou; na tua casa, celebrarei a Páscoa com os meus discípulos.” (Mateus 26:18).
Poucas horas antes de o povo de Israel oferecer o sacrifício de Pêssach no Templo, Yeshua se tornou o sacrifício espiritual - o Cordeiro da Páscoa que tira o pecado do mundo. Enquanto os judeus ofereciam sacrifícios em memória da libertação do Egito, Yeshua se entregava à cruz. Ao seguirmos a orientação apostólica e celebrarmos o Pêssach como a Igreja primitiva fazia, lembramos tanto da salvação do Egito quanto da salvação que nos foi dada pelo sacrifício de Yeshua. Somos desafiados a cultivar a santidade, abandonando toda prática pecaminosa e nos revestindo do matzá da bondade e da sinceridade do Eterno. Como escreveu Paulo: “Deixai o velho fermento para que sejais uma nova massa, pois, de fato, sois sem fermento. Pois o Messias, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com o matzá da sinceridade e da verdade.” (1 Coríntios 5:7-8)
Chag Pêsssach Sameach - Feliz Festa de Pêssach!
Questionário:
Recomendamos responder uma questão para cada dia da semana.
Qual o significado do Pêssach para o povo de Israel, e como essa celebração contribui para a construção de sua identidade e responsabilidade diante das nações?
De que forma o sacrifício de Yeshua, como o Cordeiro da Páscoa, está relacionado à libertação do povo de Israel do Egito, e como ele se reflete na salvação oferecida a todos os povos?
Ao celebrarmos o Pêssach, como podemos renovar nossa esperança na redenção futura anunciada por Yeshua e pelos profetas?
O que significa para um seguidor de Yeshua contemporâneo a instrução apostólica de celebrar o Pêssach, lembrando tanto da libertação do Egito quanto do sacrifício de Yeshua?
Como o chamado à santidade, presente no texto de 1 Coríntios 5:7-8, se aplica na vida cotidiana de um crente, especialmente em relação ao abandono do "velho fermento" (práticas pecaminosas)?
Em que medida a prática de celebrar o Pêssach como a Igreja primitiva fazia pode impactar a nossa compreensão do sacrifício de Yeshua e da nossa vida espiritual hoje?
Como a reflexão sobre a liberdade do Egito e o sacrifício de Yeshua pode nos ajudar a lidar com as dificuldades e desafios da vida, oferecendo uma perspectiva de esperança e renovação?
Por adaptação: Ir.: Maycon H. Sichelschimidt